A GNR de Almeirim montou uma operação este sábado depois de uma denúncia que apontava para a realização de uma festa no concelho.
“As autoridades de saúde, as forças de segurança e a Câmara e as Juntas de Freguesia estão atentas e sempre que haja a mínima suspeita de violação das regras estabelecidas vão atuar com todos os poderes que têm ao seu dispor. Não vale a pena culpar os outros pelo que não fazemos ou pela nossa irresponsabilidade”, sublinha Pedro Ribeiro.
O autarca lembrou ainda o que se passa em Lisboa para deixar um alerta aos almeirinenses: “Grande parte do País vive em estado de Alerta, onde há regras para cumprir. De distanciamento social, de uso de máscara, de número de pessoas máximas para ajuntamentos. Para além do dever legal de qualquer cidadão em as cumprir há ainda um dever moral. É que ao não cumprir estas regras estamos a colocar em risco os outros. E os outros em termos de saúde, em termos de economia e em ultima analise em termos de sociedade. A falta de respeito e de sentido de responsabilidade está a ter resultados dramáticos a 45 min de distância do nosso concelho. É algo que não queremos.”
Em Almeirim existem, ao dia de hoje, dois casos ativos e 10 em vigilância.
As festas ilegais continuam a acontecer no Algarve. Esta sexta-feira, a GNR de Faro dissipou duas festas ilegais na via pública, com excesso de pessoas, em Barão de São João, Lagos, e em Albufeira.
Recorde-se que na região do Algarve foi identificado um surto, que teve origem numa festa ilegal de Odiáxere, no concelho de Lagos. Mais de uma centena de pessoas estão já infetadas.
Na fase do desconfinamento em que estamos, só é possível haver ajuntamentos de até 20 pessoas na maior parte do país.