O Ministro da Educação, João Costa, inaugurou esta terça-feira, 28 de fevereiro, as obras de requalificação da Escola Canto do Jardim, na cidade de Almeirim, um investimento de cerca de 900 mil euros. O município de Almeirim investiu mais de três milhões de euros, com comparticipação comunitária, na requalificação de jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo, a que acrescem cinco milhões para as EB 2/3 do concelho
Pedro Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Almeirim, mostrou durante a manhã ao ministro da Educação o último investimento realizado no âmbito do plano de intervenção nos jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo do designado “plano centenário”, iniciado em 2017, e que permitiu a requalificação do Jardim de Infância/Escola Básica 1 (JI/EB 1) Moinho de Vento, em Almeirim, e das escolas de Paço dos Negros, Cortiçóis, Benfica do Ribatejo e, finalmente, da EB1 Canto do Jardim.
O autarca deu ainda a conhecer as obras em curso em duas escolas básicas de segundo e terceiro ciclo, as EB 2/3 Fazendas de Almeirim e Febo Moniz, orçadas em cinco milhões de euros, numa visita que culmina na Escola Secundária Marquesa de Alorna.
Para este estabelecimento está em curso o projeto para um investimento da ordem dos 10 milhões de euros, numa intervenção que se insere no acordo celebrado entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo, no âmbito da descentralização de competências na área da Educação, disse Pedro Ribeiro à Lusa.
“Neste momento temos tudo requalificado [do plano de 2017], com um investimento superior a três milhões de euros, parte dele resultante de fundos comunitários”, disse.
As duas EB 2/3, a Febo Moniz e a de Fazendas de Almeirim, recebidas na transferência de competências de 2009, implicam um investimento de cinco milhões de euros, em que uma delas beneficia de fundos comunitários, adiantou.
Pedro Ribeiro realçou o investimento que tem vindo a ser feito pelo município na área da Educação, não apenas em infraestruturas, mas também no plano de combate ao insucesso escolar (promovido pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo), em iniciativas que visam a promoção de uma alimentação saudável ou o prolongamento letivo entre as 07:30 e as 19:00, nos jardins-de-infância e no primeiro ciclo, a funcionar igualmente nas interrupções escolares e que implica um custo superior a 300.000 euros/ano.
O apoio psicológico, com a decisão de contratação de mais um psicólogo para o próximo ano letivo, e a aposta nas novas tecnologias, como a distribuição gratuita da Escola Virtual, da Porto Editora, no primeiro ciclo, ou o equipamento com quadros interativos são outros investimentos referidos pelo presidente da autarquia.
C/Lusa