Concelho de Almeirim exportou mais de 37 milhões de euros em 2022. Um crescimento de 19% face a 2021

As empresas do distrito de Santarém estão a recuperar do período de pré-pandemia no sector das exportações. No ano de 2022, a região de Santarém exportou mais de 2,5 mil milhões de euros (2 570 322 858,00€), um crescimento de 19,3% em relação ao ano anterior e de 32,7% em relação ao ano de pré-pandemia, em 2019.

A Lezíria do Tejo foi a sub-região que maior volume de exportações apresentou: 1 531 863 135,00€. O concelho de Almeirim, que está integrado nesta sub-região, exportou mais de 37 milhões de euros (37 701 386,00€), crescendo 19,77 por cento face a 2021, onde exportou mais de 31 milhões de euros (31 477 862,00€).

O concelhos mais exportadores da Lezíria do Tejo foram o concelho de Benavente (526 milhões de euros), Santarém (402 milhões de euros) e Rio Maior (114 milhões de euros). A Chamusca – o penúltimo concelho menos exportador desta sub-região, com volumes de exportação na ordem dos 9 milhões de euros – foi no entanto o concelho que maior taxa de crescimento registou em relação a 2021, com 304,4%, seguindo-se os concelhos de Salvaterra de Magos e Coruche, que cresceram, respetivamente, 45,5% e 35,5%.

Relativamente ao Médio Tejo, no ano de 2022, os concelhos mais exportadores foram Torres Novas (259 milhões de euros), Abrantes (247 milhões de euros) e Constância (141 milhões de euros). Os concelhos que mais cresceram nas exportações em relação a 2021 foram Vila Nova da Barquinha (338,6%), Sardoal (258,5%) e Mação (56,8%), que são simultaneamente os três concelhos que menos exportaram em 2022. O Médio Tejo exportou, em 2022, um total de 1 038 459 723,00 €.

No âmbito do distrito de Santarém, os concelhos mais exportadores em 2022 foram Benavente, Santarém e Torres Novas. Os menos exportadores foram Vila Nova da Barquinha, Mação e Sardoal, no último lugar da tabela.

A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém analisa anualmente as exportações da região, tendo verificado que em 2022 as exportações desta região ascenderam a 2,5 mil milhões de euros, valores históricos desde que a associação tem registos e que representam um crescimento de mais de 30% face ao período de pré-pandemia, em 2019.