Adega do Cartaxo relança branco de Fernão Pires com 17 anos de estágio

No próximo dia 20 de junho assinala-se o Dia da Fernão Pires, efeméride alargada a todo o território vitivinícola, mas que surgiu de um desafio lançado pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, no ano passado. A Adega do Cartaxo associa-se à celebração da segunda edição com o relançamento de um vinho com quase duas décadas: o Bridão Fernão Pires branco 2007. Recentemente, foram provados exemplares deste monovarietal das colheitas de 1999 e 2007, vinhos que surpreenderam bastante a crítica. A Adega tem um bom espólio da referência de 2007, que vai relançar para a semana. Vão ser apenas 150 garrafas, à venda na loja on-line da Adega – ou em garrafeiras e restaurantes –, com um preço de venda ao público de €34,00.

Tirando a Casa Agrícola Francisco Ribeiro, a Adega do Cartaxo foi dos primeiros produtores a apostar numa gama de monocastas, onde se incluía o Fernão Pires, na altura sob a chancela Bridão – que, nos anos 1990, foi um marco de viragem na qualidade dos vinhos da Adega do Cartaxo. Marca umbrella de uma diversificada gama de referências, é aquela que dá mais notoriedade e prestígio à casa, quer a nível nacional, quer internacional, uma vez que tem os vinhos que mais prémios têm conquistado. Está presente quer no canal HoReCa, quer na Moderna Distribuição. O Bridão Fernão Pires branco foi descontinuado, contudo, a celebrar 70 anos de atividade, a Adega do Cartaxo vai lançar, em breve, outra novidade no que toca às duas castas rainhas da região: uma nova marca, direcionada para restaurantes e garrafeiras, num dueto de monovarietais: um branco de Fernão Pires e um tinto de Castelão.

O Bridão Fernão Pires branco 2007 é um belo “achado” para quem tiver a sorte conseguir comprar uma, ou mais garrafas. Um branco com 17 anos de idade, mas que passaria por um vinho mais jovem e que ainda promete alegrias em anos vindouros. Um branco com frescura evidente – proporcionada pelas excelentes características edafoclimáticas da sub-região do Cartaxo, onde a acidez beneficia muito a evolução dos vinhos. Estamos perante um grande branco, em Portugal e no mundo, apresentando características de evolução da Fernão Pires, com notas químicas e de querosene a fazer lembrar os mais famosos Riesling. Revela aromas de funcho, ervas secas e frutas caramelizadas, num conjunto com um excelente volume de boca e uma acidez ainda vibrante.