Presépios, fogueira, passagem de ano e muito mais em Fazendas de Almeirim

Continuando o lema, «Natal de todos para todos», este ano, a Paróquia de Fazendas de Almeirim está a apostar, para além das habituais celebrações religiosas, na dinamização da Rota dos Presépios 2024, que foi lançada no dia 1 de dezembro, e na Fogueira de Natal que, como vem sendo hábito, será acesa na tarde do dia 24 de dezembro.

Em Paço dos Negros, haverá ainda o cantar das Janeiras para “viver a celebração do Natal durante todo o tempo da sua duração até ao dia de Reis, onde dinamizaremos um concerto de janeiras”, anuncia o padre Bruno Filipe.

Para 2024, as novidades passam pelo alargamento da Rota dos Presépios, contando, este ano, com cerca de trinta presépios distintos, organizados em três rotas possíveis, duas em Fazendas de Almeirim e uma em Paço dos Negros.

“Na Fogueira de Natal, alargámos a equipa organizadora, fizemos uma programação cultural mais cuidada, a noite da passagem de ano será aprimorada e iremos ter algumas surpresas ao nível do merchandising”, revela orgulhosamente

O programa da Fogueira de Natal 2024 ainda está para ser lançado, mas contará com o tradicional acender da fogueira no dia 24 de dezembro pelas 16h00 e vários espetáculos culturais.

“Apostamos, este ano, na dinamização daquelas que chamamos as noites fortes da fogueira: sextas, sábados e passagem de ano. Desejamos que toda esta programação seja dinamizada com a prata da casa”, conta o pároco.

A Fogueira de Natal, terminará, este ano, no sábado, dia 4 de janeiro, onde vão ser queimados os últimos cepos.

“Contamos ter uma grande festa nesse dia, com porcos a girar no espeto, música, dança e muita animação. Pretendemos que seja o culminar da vivência daquela que é uma iniciativa de todos para todos: famílias e comunidade que se juntam para celebrar a vida. Tem sido bonito ver o crescimento desta fogueira, que vai desafiando a comunidade a cada vez mais ser aquilo que mais desejamos: uma comunidade que constrói a verdadeira fraternidade. À volta da fogueira todos têm lugar”, assume.

O padre Bruno Filipe explica ainda ao O ALMEIRINENSE que irá fazer “algumas pequenas alterações ao nível do espaço para facilitar a logística, mas é nossa intenção manter o caráter familiar da Fogueira, inclusive nas barraquinhas. Tudo o que for angariado ao longo dos dias da Fogueira reverterá a favor das obras tão necessárias que temos de realizar na igreja, no salão e na casa paroquial, mas não queremos que esta vertente de angariação desvirtue o ambiente tão familiar que a iniciativa proporciona”.

Ainda sobre a fogueira e, apesar do crescimento da festa, este ano foi mais difícil arranjar lenha: “Foi o ano em que tivemos de procurar mais. Felizmente, com o alargamento da equipa organizadora, conseguimos mais contactos e, aquela que estava a ser uma fonte de tensão durante o ano (a falta de cepos), transformou-se, nas últimas semanas, numa gestão das quantidades que conseguíamos aceitar de cada um. Graças à generosidade de numerosos particulares, voluntários, empresas agrícolas, empresas de prestação de serviços, junta de freguesia e câmara municipal conseguimos, neste momento, ter cepos suficientes para gerir os dias da Fogueira”.