Todas as decisões, serão sempre de quem as toma. Uns em consciência,
assumem todas as consequências que daí resultam, outros há que, rejeitam
sempre qualquer consequência que produza má imagem, falhanço ou desgraça. Seja ela por erros, enganos ou mesmo sabendo que tinha tudo para correr mal.
Tenho para mim, e com toda a informação oficial que, querem que se
saiba, outras que se vai sabendo e a não oficiosa, que para além das decisões que foram e estão a ser tomadas, não são do foro doutrinário, mas é de “doença”!
Depois de muito procurar, para perceber que “doença” seria esta que estaria a afetar os governantes, percebi que esta, não era nova e também não é exclusiva do panorama nacional, mas, também é internacional. Mais grave é que se manifesta há mais de 100 anos, e ainda continua a ter quem não consiga entender a sua presença.
“É este “Autismo Político”, que provoca tempestades e ilude os povos, permitindo a sua ascensão a cargos governativos, sejam eles locais, nacionais ou internacionais”
Apesar de nunca a ter visto desta forma, sempre considerei errada a sua
manifestação, propagação e governação, como tal, não me identifico e muito menos defendo ou sigo. Foi necessário passar por anos de consequências (felizmente e por agora, não tão grave como noutros países) e muitas conversas para que conseguisse encontrar o nome, “Autismo Político” (não pretendo de forma alguma ofender ou menosprezar quem desta disfunção padece).
É este “Autismo Político”, que provoca tempestades e ilude os povos, permitindo a sua ascensão a cargos governativos, sejam eles locais, nacionais ou internacionais. Permitindo-se a eles próprios e seus comparsas, aspirarem a estarem sempre a cima, não só das leis, como dos povos que os elegem.
Reforço o que digo e defendo, votar é a única solução democrática e assim não deixar os outros decidirem por cada um.
João Vinagre
CDS Almeirim
Artigo de opinião publicado na edição impressa de 1 de fevereiro de 2021