Neste momento de campanha não oficial, pelo meio de tantas atualizações de obras e inaugurações, felizmente vão surgindo notícias na mesma página de marketing pessoal que nos fazem acreditar num futuro mais risonho. Falo da futura instalação de um centro logístico da Mercadona, em Almeirim.
Havendo muita ou pouca influência do executivo para a tomada desta decisão, a verdade é que, este sim, deve ser o principal foco e o caminho a seguir pelo executivo (seja ele qual for, ou venha a ser). Não é de agora que Almeirim tem todos os requisitos e mais alguns para ser o palco principal da região de Santarém, e não me refiro à luta para fixação de Entidades Públicas que se trava nas fronteiras do Tejo. A fixação de empresas é um pilar fundamental para o desenvolvimento da nossa sociedade, desde a fixação de pessoas e famílias, à necessidade de formar quem fica.
O Estado não deve nem pode ser o grande empregador deste país, não podemos ser todos funcionários públicos, apesar de parecer ser isso que o Estado quer, ao oferecer ordenados mínimos mais altos, menos horas semanais de trabalho e até direito exclusivo à entrada em residências para estudantes com pais funcionários públicos. Neste ponto de vista, não só o trabalhador por conta de outrem é discriminado, como até são os seus filhos – faz lembrar uma certa província coreana onde não se castiga apenas o pai, como também o filho e o avô.
Voltando a Almeirim, espero que os próximos anos sejam marcados por mais notícias como esta (desde que se concretizem) e que, terminadas as empreitadas da empresa de construção pública almeirinense, se invista em verdadeiras políticas sociais e de incentivo à iniciativa privada que certamente irão destacar a nossa terra no mapa regional.
João Rosa
CDS Almeirim
Artigo de opinião publicado na edição impressa de 1 de junho de 2021