Caros irmãos e irmãs
O Natal, celebração do Nascimento de Jesus, tornou-se um dado cultural da sociedade ocidental. Assim, é um tempo que a maioria das pessoas gosta: as famílias, as crianças, os mais pobres especialmente lembrados, os habitantes dos centros urbanos com as ruas mais iluminadas, e os empresários da indústria e do comércio, alguns a salvar o ano económico com a atividade do mês de dezembro. A tudo isto, acresce os milhares ou milhões de mensagens a expressar votos de Natal com alegria e paz.
Fazemos parte de todo este ambiente, mas busquemos mais fundo o sentido das coisas, daquilo que é tradicional e gostamos de repetir. Coloquemos esperança nas atitudes ou ações que promovemos. Rezemos por aqueles a quem queremos saudar. Peçamos ao Senhor Jesus que, pela celebração do seu Natal, conceda as graças necessárias a este mundo e à sua Igreja, e suscite no coração de muitos a atenção aos mais pobres. Para uma Humanidade com milhões de pobres, migrantes e refugiados em situações difíceis que se arrastam, o Natal só pode ser um sinal de esperança. Jesus nasceu para dar a vida, para tornar possível a civilização do Amor, onde exista justiça e paz.
Ainda em tempo de pandemia, importa valorizar a família e contribuir para o bom ambiente familiar. Amar a família é colaborar para o bem do mundo. Lembramos as situações familiares em situações económicas difíceis e não esquecemos os que estão sós, os que não tem família, as pessoas idosas e doentes, os que têm deficiências ou especiais dependências e os que vivem o Natal a trabalhar. Para Deus, ninguém fica de fora, ninguém é excluído da sua Bênção de Pai que nos ama.
Para todos os Padres, Diáconos, Irmãs Consagradas, agentes das diversas áreas da pastoral na Diocese, enfim, todas as pessoas, jovens e de todas as idades, famílias, comunidades e instituições, os votos de santo Natal com a intercessão da Virgem Maria e de São José. Que a Luz da Paz de Belém chegue ao coração de todos.
José Traquina