“Bragança é um jogador que não quero deixar sair”, diz Rúben Amorim

Culpa do treinador mas, principalmente de Matheus Nunes, que atravessa uma excelente. Foi desta forma que Ruben Amorim justificou os poucos minutos dados da Daniel Bragança, garantindo que o momento do jovem médio também vai chegar.

«É olhar um bocadinho para o que foi o Matheus Nunes no ano passado. Obviamente que foi mais utilizado porque fazíamos rotação maior dos médios. E há jogadores que têm um clique no sentido de que entram na equipa e nunca mais saem. O Daniel é um jogador muito importante para nós, é um jogador que não quero deixar sair… e não vai sair apesar de ter pouca utilização. Acredito muito nele e tem sido prejudicado também pela capacidade que o Matheus tem demonstrado. Mas volto a dizer: houve uma fase em que o Dani estava a lutar por uma posição que seria do Ugarte. No jogo com o Benfica, eu próprio não sabia se ia pôr o Dani ou o Ugarte. O Ugarte respondeu bem e depois tem a ver com o momento de cada um», afirmou o treinador do Sporting na antevisão ao jogo deste domingo com o Estoril.

«O Dani é um jogador de quem eu gosto muito, mas é prejudicado pelo treinador e principalmente pelo momento do Matheus. Mas o momento dele vai chegar mais tarde ou mais cedo. É um jogador de grande profissional, um grande talento e um jogador de grande qualidade.  Terá o seu espaço e será um grande jogador de futebol», vaticinou ainda Amorim.

O treinador do Sporting falou ainda sobre a pouca utilização de Marcus Edwards, tendo comparado o caso do extremo inglês a outro caso recente de adapação ao clube. «O Edwards é um bocadinho o que reparámos com o Ugarte. Também fui questionado porque o Ugarte foi comprado e não dávamos utilização. Todos precisam de perceber bem as dinâmicas da equipa. Até o ritmo do treino é diferente. Todos os pormenores, como a procura de casa, mudar completamente, a família vir e ir embora, tudo isso conta. Tenho a certeza de que o Edwards, que já é um grande talento, vai ser um grande jogador. É relembrar um bocadinho o que aconteceu com o Ugarte, que cresceu muito, já estava cá, já se sentia em casa e já estava completamente relacionado com os colegas naquilo que tem de fazer.»

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