SNS pede SOS

O estado de saúde do SNS, já não era bom, e a caminhar para pior estava, mas com a pandemia, muitas das dificuldades que já se sentiam, agravaram-se. Muito embora, muitas delas tenham sido camufladas com os diversos estados de emergência que se foram promulgando no tempo, permitindo assim aquisições e contracções, estas um dia teriam de terminar. Findo este período, eis que o SNS regressa, com todas ou ainda mais, dificuldades que se vêm acumulando há vários anos, sem nada ou quase nada ter sido feito para resolver os problemas de fundo.

Todas essas dificuldades são ainda mais marcantes e visíveis, quando observamos e sentimos que, as decisões tomadas são claramente ideológicas e facciosas em detrimento do bom senso e bem comum. São constantemente tomadas medidas e decisões avulsas, sem estrutura e sempre para as eleições seguintes, nunca a médio e longo prazo, para um serviço melhor e duradouro.

O SNS já não é o serviço para o qual foi pensado, não porque não é possível, mas porque os interesses partidários e pessoais, se sobrepuseram aos interesses da população e da sociedade. Desfazer medidas, protocolos e/ou acordos, só porque foram aplicados por governos de outras ideologias, sabendo que isso prejudica todo o sistema e quem dele usa, é apanágio das “des”governações socialistas/comunistas, pois precisam de garantir sempre as suas clientelas.

Infelizmente, este tipo de comportamento é geral nos diversos serviços do estado, pois estão constantemente a “semear” os seus “boys & girls” por todo o lado, para que caso não sejam “des”governo, possam condicionar as ações. Estes dependentes são cada vez em maior número e irão sempre votar para que se mantenham! A solução passa sempre por votar para mudar, em todos os actos eleitorais, pois só assim se pode alterar o “…estado a que isto chegou!”.

Artigo de João Vinagre, CDS Almeirim, publicado na edição de 1 de julho.