O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou o concelho de Almeirim sob aviso amarelo neste sábado, 22 de outubro, devido à previsão de períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes.
Segundo o IPMA, o aviso vigorou entre as 13h14 e as 15h00. O organismo emitiu o aviso devido à previsão de períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, mas também devido às rajadas intensas de vento que se tem vindo a fazer sentir.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Portugal está a ser afetado desde a passada quarta-feira pela depressão Armand, com vento, chuva por vezes forte e persistente e agitação marítima.
Em comunicado, o IPMA refere que esta depressão, à qual está associada uma massa de ar quente e húmido, com elevado conteúdo de vapor de água, afetou Portugal Continental na quarta e quinta-feira e deverá continuar até hoje, embora com menor impacto devido ao seu deslocamento para nor-nordeste.
Também a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou a população para “situações meteorológicas adversas” nos próximos dias, com aguaceiros fortes, que poderão provocar cheias e vento moderado a forte.
A Proteção Civil alerta ainda, que face à situação prevista, poderão ocorrer “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento”.
Poderão ocorrer “cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras” bem como deslizamentos e derrocadas devido à infiltração da água”, “potenciadas pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais ou por artificialização do solo”.
Esta situação poderá levar também à “contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais” ou ao “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito do vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública”.
Contudo, a ANEPC refere que o eventual impacto destes efeitos “pode ser minimizado”, com a adoção de comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, e recomenda “a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações”, nomeadamente garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, como andaimes, placards e outras estruturas suspensas, ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte e especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais, são outras das recomendações.
eve adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas e a “estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e forças de segurança”.