O comando nacional da Proteção Civil emitiu o estado de alerta especial amarelo para o distrito de Santarém, onde se inclui o concelho de Almeirim, devido à precipitação intensa que terá níveis idênticos aos da semana passada.
“A precipitação será intensa, o Instituto do Mar e da Atmosfera já emitiu quer avisos amarelos quer avisos laranja”, para alguns dos distritos do país e “portanto é expectável que possam ocorrer alguns quantitativos semelhantes aos da semana transata”, afirmou André Fernandes, comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEC).
Segundo André Fernandes “o período crítico desta precipitação começará ao final do dia de amanhã, sendo que a altura crítica é na madrugada de dia 20, terça-feira”, indicou.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera emitiu um aviso amarelo devido a precipitação, por vezes forte e persistente para o concelho de Almeirim, entre as 12h00 de hoje e as 6h00 de amanhã dia, 20 de dezembro, altura em que o aviso passará a laranja até às 9h00, devido aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada. A partir das 9h00, o aviso baixa a amarelo até as 12h00, devido a aguaceiros por vezes fortes e com trovoada.
A Agência Portuguesa do Ambiente também emitiu “avisos para cheia” na bacia hidrográfica do Tejo, onde no dia 20 poderá haver alguma situação mais crítica.
O estado do tempo deverá melhorar a partir de quarta-feira, dia 21.
A Proteção Civil recomenda algumas cuidados aos cidadãos:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Não se expor às zonas afetadas pelas cheias;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.