Iniciamos o novo ano com mais uma prova de que não somos governados, somos “desgovernados”! Assim como noutros governos, de que estes “desgovernantes” fizeram parte, as ações e as decisões, em nada melhoram o estado do Estado, da economica ou da sociedade.
As nomeações, indicações e demais atitudes, salvo raras exceções, são feitos ou selecionados com base na proximidade política, prevalecendo esta sobre a capacidade profissional ou pessoal. Ainda assim, por vezes, mas muito por vezes, aparecem escolhidos que, apesar da forma de escolha, são competentes e demonstram mais-valias. Juntar a esta equação de escolha, as ligações em vários patamares na governação e na sociedade, é como produzir explosivos.
Depois de produzir, resta ver se é para se usar em explosões ou implosões, que, neste quase um ano de atividade governativa, já com mais de uma dúzia de elementos a “dançar” nas cadeiras, fica a questão: será que haverá implosão? As escolhas para este tipo de cargos é de cariz político, sem dúvida, mas não deveriam sobrepor a capacidade das pessoas em ocupar um designado cargo, sob pena de nada melhorar e de quase tudo prejudicar.
A cobiça pelo poder é enorme e avassaladora, e quando alguns lhe tomam o gosto jamais querem se libertar dele, movimentando-se em todas as direções possíveis, para garantir a permanência. Estendendo os “tentáculos do seu polvo” para tudo quanto é lugares, garantindo assim a vassalagem dos demais e o seu “futuro”.
Em última instância, quem sustenta tudo é a população, tanto aquela que os apoia, que os apoiou ou que não quis fazer parte do processo, não indo votar! Não votar e não querer fazer parte da solução, é permitir a proliferação destes “desgovernantes”.
João Vinagre – CDS Almeirim