Segundo o relatório do 1º semestre de 2023, do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores, a morte no meio aquático continua em valores elevados (61 mortes), sendo superior à média dos últimos 6 anos (56 mortes).
Embora com uma ligeira redução em relação ao mesmo período de 2022 (68 mortes), há que não esquecer que 2022 foi o pior ano, dos últimos 18 anos, nesta área.
Assim, destacam-se neste relatório os seguintes dados:
83,6% eram do género masculino;
57,4% tinham mais de 40 anos;
60,7% ocorreram à tarde;
42,6% ocorreram no Mar, 34,4% em Rio, 6,6% em Piscina Doméstica, 4,9% em Barragem,
4,9% em Porto de Abrigo/Marina, 3,3% em Poço, 1,6% em Tanque e 1,6% em Vala;
19,7% ocorreu durante banhos em lazer, 6,6% motivado por quedas de viaturas à água,
3,3% durante pesca lúdica com cana, 3,3% durante pesca lúdica com redes, 3,3% em tarefas de limpeza do local;
98,4% foram em locais não vigiados;
67,2% foram não presenciados;
16,4% no distrito de Faro, 13,1% no de Lisboa, 13,1% no de Leiria, 11,5% no de Setúbal, 9,8% no do Porto;
26,2% em Abril, 19,7% em Junho, 16,4% em Janeiro;
21,3% ocorreram a uma quinta-feira, 19,7% ocorreram à quarta feira.
Mais dados podem ser obtidos no site http://observatoriodoafogamento.blogspot.com