O Administrador do Jornal O ALMEIRINENSE, Pedro Sousa e Silva, fala sobre mais uma edição da Gala do Jornal O Almeirinense. Destaca a importância do evento e sublinha o impacto que já tem no concelho.
Estamos a poucos dias de mais uma Gala de O ALMEIRINENSE. Quais as expectativas?
Embora esta seja a VI Gala do jornal O ALMEIRINENSE, cada uma é única e traz consigo uma combinação distinta de convidados, performances, discursos e momentos inesperados. Estas nuances tornam cada gala uma experiência única, refletindo o espírito e as circunstâncias do momento em que ocorre.
Será a noite de maior glamour do concelho?
Não sei se é a noite de maior glamour do concelho, o que sei é que todos os envolvidos trabalham incansavelmente para garantir uma noite inesquecível, e eu acredito que isso se reflita na atmosfera e na energia da noite. Acredito também que, numa altura de tantas preocupações e negatividades mundiais, seja uma noite em que os nossos convidados, possam celebrar a distinção e a beleza em si mesmos, tornando-a ainda mais colorida e talvez glamourosa, porque não?
Sendo o Pedro o maior responsável pela criação destes prémios há seis anos, acha que está dentro do que tinha idealizado?
Quando começamos este projeto há seis anos, tínhamos uma visão clara do que queriamos alcançar, reconhecer talentos notáveis, promover a excelência e celebrar as conquistas da nossa comunidade. Olhando para trás, sentimo-nos extremamente orgulhosos do progresso e do impacto que estes prémios tiveram. Embora sempre haja espaço para crescimento e inovação, confio que estamos muito alinhados com a visão original. O mais gratificante é ver como estes prémios se tornaram uma referência e um momento esperado, e isso só reforça a importância de continuar o nosso trabalho e de sempre aspirar à excelência.
É um evento que já entrou no calendário?
Sim, a gala já se solidificou como um marco anual no calendário de eventos. A cada ano, as expectativas crescem e o entusiasmo em torno do evento intensifica-se. Tornou-se uma data que muitos aguardam com expectativa, não apenas pela celebração em si, mas também pelo impacto social que muitas vezes a acompanha.
Foi difícil chegar aos três finalistas?
A seleção foi desafiadora, devido à elevada qualidade dos candidatos. Cada um deles trouxe algo único, tornando a decisão árdua. Mas acreditamos que, mais importante do que escolher três finalistas, é poder apresentar, neste evento, o bom trabalho que indivíduos, instituições ou associações fazem, muitas vezes de forma discreta, durante um ano inteiro.
Fica a ideia que há uma procura grande de encontrar nomes/projetos que fujam daquilo que já é conhecido?
Sem dúvida. Acreditamos firmemente na importância de dar espaço a novos nomes e projetos. Enquanto valorizamos e respeitamos os pilares estabelecidos em qualquer campo, também reconhecemos que o progresso e a evolução, muitas vezes, vêm daqueles que estão fora do mainstream. Portanto, faz parte da nossa missão procurar ativamente projetos e talentos emergentes, que possam trazer perspectivas frescas e desafiadoras.
E nos dois prémios finais. Teremos também grandes surpresas?
Sim, este ano decidimos introduzir algumas mudanças para tornar estes prémios ainda mais significativos. Para o prémio carreira, estamos a incorporar uma retrospectiva mais aprofundada do trabalho do homenageado, permitindo que a audiência reconheça as suas contribuições ao longo dos anos, de uma forma mais envolvente. Quanto ao prémio mérito e excelência, ampliamos os critérios de avaliação, considerando não só realizações individuais, mas também o impacto mais amplo que essas realizações tiveram na comunidade. Ambas as mudanças visam realçar o valor e a importância destes prémios, honrando aqueles que verdadeiramente se destacaram nas suas respetivas áreas.
Entrevista publicada originalmente na edição impressa de 1de setembro, do Jornal O Almeirinense.