No passado dia 30 de abril fui assistir à assembleia de freguesia de Fazendas de Almeirim, que mais parecia a assembleia nacional de triste memória.
A senhora presidente da assembleia continua a usar a sua arrogância, para marcar assembleias na antevéspera de Natal ou na véspera de feriados, como aconteceu no passado dia 30 de abril, mas a senhora presidente faltou, assim é fácil ser prepotente, mas vamos aos factos, ninguém percebeu a ordem de trabalhos e o senhor presidente sempre que questionado não so se mostrava inseguro como não sabia justificar as respostas que dava.
O verniz estalou quando a oposição questionou o senhor presidente do executivo , coisa que já faz desde dezembro de 2021, se estava a tempo inteiro, e como estavam distribuídos os pelouros, ao que o presidente sempre respondeu que estava a tempo inteiro e que tinha os pelouros todos, mas na assembleia de 29-09-2023, a máscara caiu, pois entregou à oposição uma ata datada de 19 de outubro de 2021 onde distribuía todos os pelouros, pelo presidente, pelo secretário, pelo tesoureiro e pela primeira vez aos vogais.
Questionado sobre a veracidade desta ata, que mostrava que o presidente mentiu durante dois anos, afirmando que tinha todos os pelouros.
Depois foi confrontado com o contrato da venda da cortiça, que pelo contrato dado ao vereador da oposição, o qual tinha vários valores, o senhor presidente em vez de explicar à assembleia os contornos do mesmo, levantou-se virando-se para a presidente da assembleia dizendo: “não estou para aturar isto e a senhora presidente se precisar de alguma coisa mande-me chamar”. Ato continuo abandonou a assembleia, inqualificável este gesto, depois da insistência do mesmo deputado o senhor secretário Joaquim Pereira deslocou-se ao rés de chão, regressando com o contrato e uma ata com o selo branco, que não coincidia com a que foi facultada ao referido deputado, mesmo sendo uma copia pelo menos notava-se o selo, ao que o deputado da oposição em meio de troça perguntou: “O senhor foi por o selo agora?” Ato este que fez com todos os vereadores do PS, mandassem o vereador da oposição calar e o senhor secretario num tom de histerismo lhe chamou sujo. Que partido socialista é este? Que democracia é esta? Onde esta a liberdade de expressão?
Por fim a senhora vereadora Maria Emília Moreira, que estava no público, e já se tinha inscrito para falar, o que é legitimo e legal, mas quando todos esperavam pelas perguntas da vereadora, eis que aproveitou para fazer campanha eleitoral ou não estivéssemos a um mês das eleições europeias, não fez qualquer pergunta, mas o curioso é que a senhora falou do que foram e são as Fazendas de Almeirim, mas não falou das obras no seu mandato de má memória, como presidente da Junta, que vergonha!
António Nunes – PSD Almeirim