As maiorias permitem que, a gestão seja desempenhada de forma autónoma, em relação aos restantes representantes eleitos, mas não deve ser usada para condicionar uma sociedade, um País. Assim como no poder local, também não deve ser usado para condicionar instituições e empresas.
Os votos são, aqueles que colocam e tiram os poder de um político, numa democracia equilibrada e justa, assim como a decisão desse mesmo voto é do seu detentor. Todavia, existem de forma recorrente, uma decisão muito pouco esclarecida e esclarecedora, nas escolhas efetuadas nestes últimos 50 anos, pelo menos.
A repetitiva escolha de uma maioria, da minoria que tem votado, tem permitido a permanência quase ininterrupta de pessoas, algumas medíocres, em cargos de poder e decisão, que nos têm consumido verbas alimentadas pelos nossos impostos. Verbas usadas, em muitos casos de forma danosa, pois são claramente errados e avultados, os erros elaborados e apresentados como, ótimas opções e decisões.
Torna-se quase ultrajante a forma como se desleixa e aliena-se património de todos, para depois se apresentar excelentes investimentos e decisões, para as substituir.
Preparar no presente, unindo aqueles que querem um bem comum, sem interesses pessoais ou de terceiros, permitirá um futuro mais perto de todos. Esse futuro, só é possível se todos votarem, em todas as eleições, e as próximas são para o Parlamento Europeu. Que apesar de muitos não se aperceberem, é lá que são tomadas muitas decisões que têm grande impacto por cá. A nossa voz deve ser depositada nos nossos representantes e naqueles que melhor podem a representar.
João Vinagre – CDS Almeirim