Bloco Logístico da Mercadona entra em funcionamento em Almeirim

Os primeiros camiões começaram, esta terça-feira, dia 23 de julho, a iniciar o transporte de mercadorias a partir do Bloco Logístico de Almeirim para os supermercados da marca na região centro e sul.

Há cerca de uma semana, Pedro Ribeiro, presidente da Câmara de Almeirim, entregou a última licença de funcionamento dos pavilhões do Bloco Logístico da Mercadona. Esta era a documentação que faltava à empresa para iniciar a atividade no maior Bloco Logístico da marca na Península Ibérica.

O autarca classificou a entrega em mãos da documentação, como “um dia histórico para o concelho de Almeirim e para a região”, tendo sido acompanhado no ato pelo seu executivo, os presidentes de junta do concelho e o presidente da Assembleia Municipal de Almeirim.

O Bloco Logístico da Mercadona inicia os trabalhos, nesta primeira fase, com o armazém de secos, sendo expectável que os restantes pavilhões estejam a funcionar em pleno até ao final do ano.

O Bloco logístico da Mercadona foi construído num terreno com 440.000 m2, representando um investimento de mais de 250M€, criando assim mais de 500 novos postos de trabalho, o que torna a empresa no maior empregador do concelho. O espaço tem uma área de construção total de cerca de 120.000 m2, contando com um armazém de frio de 47.000 m2, um armazém de secos com 50.000 m2 e edifícios destinados a serviços gerais e escritórios. 

O Bloco Logístico de Almeirim tem cerca de 15.000 painéis solares, o que representa 6,5 milhões de euros do investimento total. A empresa garante que 25% das necessidades energéticas para o funcionamento deste bloco logístico será energia verde, num total de 9GWh por ano.

Pedro Ribeiro lembrou ainda alguns dados importantes desde o início das conversações até ao tempo recorde de construção da obra.

“As primeiras reuniões com o município de Almeirim ocorreram em 2019. Após quase cinco anos, realiza-se aqui na obra a entrega do último alvará”, acrescentando que “participaram na obra, entre outros, vários fornecedores portugueses e em média estiveram cerca de 800 trabalhares em obra”.

“Uma palavra final de agradecimento aos serviços da Câmara e da maioria das entidades públicas que demonstraram que com planeamento e vontade é possível cumprir metas e prazos. No final ganham as pessoas que aqui vão trabalhar e com isso o País”, conclui o edil.

A marca continua o recrutar trabalhadores para este empreendimento.