Parece que o concelho está a sofrer uma vaga de acontecimentos anómalos, ou pelo menos pouco comuns na frequência que se tem verificado. Desde acidentes, mais ou menos graves, passando por furtos e assaltos, assim como esquemas, Almeirim parece que está a atrair de quase tudo um pouco.
Felizmente ou infelizmente, não parece ser fenómeno exclusivo do concelho, mas sim do País, pois o desinvestimento nas forças de segurança tem-se agravado, e muito, nos últimos anos. Se já havia problemas, dificuldades, falta de reconhecimento da profissão, tanto a nível económico como de sociedade, a retirada constante da autoridade imposta pela extrema-esquerda, durante a vigência do governo PS, só agravou.
Não basta, para parecer bem na foto, nas redes sociais, meios de comunicação social, ou para a sociedade em geral, comprar veículos para as forças de segurança locais, para supostamente permitir maior mobilidade e capacidade de ação, se depois não há efetivos para assegurar um melhor e maior uso dos mesmos.
Como em todas as profissões, gostamos de ser reconhecidos e valorizados pelo desempenho das funções, e as forças de segurança não são diferentes. Estas ações, decisões e atitudes da esquerda “caviar”, levaram ao afastamento de elementos da sociedade que tinha a ambição, o desejo ou a predisposição de desempenhar este tipo de funções.
Infelizmente, há poucos dias, tivemos uma amostra do resultado deste desinvestimento no setor, onde, aparentemente, o fator mais relevante, que estava muito precário e insuficiente, fator humano é escasso, foi evidenciado!
Sempre ouvi dizer que, é mais rápido destruir que construir! Agora é tempo de reconstruir.
João Vinagre – CDS Almeirim