Nos últimos anos, o vandalismo em Portugal tem sido uma preocupação crescente em diversas cidades, vilas, freguesias e aldeias, afetando tanto espaços urbanos quanto patrimónios históricos. A prática de danificar bens públicos e privados, como monumentos, edifícios históricos, transportes públicos e espaços de lazer, tem-se intensificado.
Na freguesia de Raposa, localizada no concelho de Almeirim, a requalificação do parque de merendas foi uma das grandes conquistas para a comunidade. No entanto, desde a renovação do espaço, o local tem sido alvo de frequentes atos de vandalismo, o que tem dificultado a manutenção das suas condições. Casas de banho destruídas, lava-louças arrancados, grelhadores partidos e até mesas e paredes danificadas com tintas de spray têm sido alguns dos danos registados. Esses comportamentos têm prejudicado a qualidade do espaço e o prazer de quem procura usufruir dele de forma tranquila e em família.
Apesar dos esforços da autarquia para manter o parque em boas condições, o vandalismo contínuo tem-se mostrado um obstáculo significativo. A grande questão que surge é: serão os vândalos moradores da própria freguesia ou pessoas vindas de outras localidades? A dúvida persiste, uma vez que, independentemente da origem, o impacto é o mesmo: o desgaste dos recursos públicos e a constante necessidade de reparação, que se torna cada vez mais difícil.
Manter espaços públicos em boas condições, especialmente em áreas de lazer, requer um esforço coletivo, mas o vandalismo tem minado essa tarefa. É essencial que se fomente o respeito pela propriedade pública e se promova uma cultura de preservação, para garantir que todos possam usufruir de um ambiente agradável e seguro.
Inês da Silva – JS Almeirim