A Diocese de Santarém, que está a celebrar 50 anos de criação, inaugurou no domingo, dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, uma exposição que pretende dar a conhecer a história “deste território” deste os tempos “antecedentes até aos dias de hoje”.
“A exposição itinerante ‘Por Cristo, com Cristo, em Cristo – Diocese de Santarém: 50 anos de identidade e missão’ procura dar a conhecer alguns dos antecedentes do território, sobretudo algumas figuras de santidade e aos milagres mais relevantes e depois explora alguns momentos da criação da diocese, quando se entendeu que o território podia ser desanexado do grande território do Patriarcado de Lisboa”, disse Eva Raquel, comissária da exposição em entrevista à Agência Ecclesia.
A exposição é itinerante e vai percorrer, durante 2025, os 13 concelhos que constituem o território da Diocese de Santarém, com “o apoio das respetivas câmaras municipais”.
As exposições têm uma “dimensão cultural”, mas “não é para fugir da realidade, mas para fortalecer naquilo que é a responsabilidade de cada cristão”.
A peça “mais antiga” do núcleo de Santarém “é uma Santíssima Trindade que vem da Paróquia de Alcanhões, do século XV”, mas estão peças “até ao século XXI e que são essas também que projetam para o futuro”, disse Eva Raquel.
No mesmo dia da inauguração da exposição ‘Por Cristo, com Cristo, em Cristo – Diocese de Santarém: 50 anos de identidade e missão’ foi estreada, na Sé de Santarém, a cantata da ‘Cruz ao Ouro’
Nesta data tão “especial”, a diocese entendeu que era “interessante encomendar uma cantata”, sublinhou o padre Joaquim Ganhão, diretor do Museu Diocesano de Santarém.