O estado Nestes tempos conturbados uma nova guerra no leste da Europa, as alterações climáticas, a inflação generalizada e dificuldade de acesso a bens e serviços, leva-nos como sociedade e nação, a repensar o caminho que temos feito e escolhido para diminuir ou anular a dependência externas das mesmas. Infelizmente, só nos lembramos de “Santa Bárbara quando faz trovões”!
Depois de décadas onde se foi promovendo o abandono de culturas seculares e essenciais para qualquer povo, eis que “descobrem” o elevado défice de produção e dependência externa.Tal como qualquer negócio, também as produções têm de ser pensadas e calculadas, não basta dizer que se tem de produzir.
Os cereais são essenciais para toda e qualquer população, assim como o acesso à água, não só para consumo, mas também para produção. Será que ainda levará muito tempo para haver projectos, não só em papel, para que haja uma política nacional da água!
Para quando teremos consenso nas políticas agrárias, assim como noutras, que não sejam regidas por ideologias partidárias, mas sim pelo presente e futuro da nação! Somos um País com um território, relativamente pequeno, mas com grande diversidade de terrenos e climas, mas não devemos ter este tipo de diversidade negativa nas grandes linhas de governação do País. Sempre que nos juntamos num objectivo comum e abrangente, somos capazes de criar, construir e atingir grandes feitos.
Artigo de João Vinagre, CDS Almeirim, publicado na edição de 1 de agosto