São a simplicidade,
Gentileza e serenidade.
Leais companheiros,
Amigos e conselheiros.
Disponíveis e invisíveis ( visíveis) ,
Presentes e persistentes,
Guardiões,
Fiéis nas suas funções,
Cuidadores e apaziguadores,
De almas e corações.
Educados e amorosos,
De aproximação cuidadosos.
Transparentes e encandescentes,
De cores suaves, sublimes e intermitentes.
Agradáveis e responsáveis,
Eternamente presenciais,
Manifestadores de sinais.
Conhecedores e confortadores de dores,
Harmoniosos e protectores.
Festejam e felicitam as nossas alegrias,
E conquistas de todos os dias.
São elos essenciais,
Fundamentais à conexão,
Dos que ficam,
Com os que vão.
Os anjos são mensageiros,
Compactuantes com Deus,
Que permitem o contacto interno,
Entre a terra e os céus.
Personagens dos nossos profundos sonhos,
Escudos dos nossos tombos,
Alicerces das nossas histórias,
Nas derrotas e nas vitórias.
Não fazem entre nós distinção,
Sempre prontos a nos dar a mão,
Manifestam-se pelos sentidos,
Da nossa poderosa intuição.
Os anjos são discretos,
Amistosos e carinhosos em todos os aspectos,
Que os incumbe a disponibilizar,
A eternidade a nos ajudar.
Procuram formas de se manifestar,
Não querendo jamais nos assustar,
E em qualquer local ou ocasião,
Sussurram e tocam no nosso coração.
Vagueiam por todo o lado,
Nunca desistem,
Nem renunciam ter aceitado,
Contribuir para a nossa evolução,
Valorizando e apoiando cada missão.
Socorrem ao primeiro chamamento,
Incapazes de ignorar,
É através do que pensamos,
Que os sentimos atuar.
Carregam uma energia,
De tranquilidade e transparência,
Que faz elevar em pleno,
O discernimento e peso da nossa consciência.
Abrem portas aos nossos propósitos e objectivos ,
Interagem no núcleo dos nossos sentidos,
Acompanham o nosso singular crescimento,
Compadecem-se do nosso verdadeiro e puro sentimento.
Carregam uma bagagem de sabedoria,
Que nos ofertam dia à dia.
Encorajam a nossa boa atitude,
Inspirando a uma conduta infinita,
Que leva à plenitude,
De qualquer existência aflita.
Alguns anjos sem asas,
Habitam nas nossas casas.
Reconhecemos facilmente,
Pela forma inteligente,
De estar e de agir.
Têm facilidade em sorrir,
Exprimir e sentir.
Não se associam à confusão,
E têm sempre justificação,
Para o pior que possa surgir.
Reagem sempre com amor,
São confidentes na dor,
Apresentam a Fé como salvação,
Transpiram e respiram uma imensa gratidão.
Crónica, por Sandra Fé Fernandes