‘Os Anjos’, por Sandra Fé Fernandes

São a simplicidade,

Gentileza e serenidade. 

Leais companheiros,

Amigos e conselheiros.

Disponíveis e invisíveis ( visíveis) ,

Presentes e persistentes,

Guardiões,

Fiéis nas suas funções,

Cuidadores e apaziguadores,

De almas e corações.

Educados e amorosos,

De aproximação cuidadosos.

Transparentes e encandescentes,

De cores suaves, sublimes e intermitentes.

Agradáveis e responsáveis,

Eternamente presenciais, 

Manifestadores de sinais.

Conhecedores e confortadores de dores,

Harmoniosos e protectores.

Festejam e felicitam as nossas alegrias,

E conquistas de todos os dias.

São elos essenciais,

Fundamentais à conexão,

Dos que ficam,

 Com os que vão.

Os anjos são mensageiros,

Compactuantes com Deus,

Que permitem o contacto interno,

Entre a terra e os céus.

Personagens dos nossos profundos sonhos, 

Escudos dos nossos tombos,

Alicerces das nossas histórias,

Nas derrotas e nas vitórias.

Não fazem entre nós distinção,

Sempre prontos a nos dar a mão,

Manifestam-se pelos sentidos,

Da nossa poderosa  intuição.

Os anjos são discretos,

Amistosos e carinhosos em todos os aspectos,

Que os incumbe a disponibilizar,

A eternidade a nos ajudar.

Procuram formas de se manifestar,

Não querendo jamais nos assustar,

E em qualquer local ou ocasião,

Sussurram e tocam no nosso coração. 

Vagueiam por todo o lado,

Nunca desistem,

Nem renunciam ter aceitado,

Contribuir para a nossa evolução,

Valorizando e apoiando cada missão.

Socorrem ao primeiro chamamento,

Incapazes de ignorar,

É através do que pensamos,

Que os sentimos atuar.

Carregam uma energia,

De tranquilidade e transparência,

Que faz elevar em pleno,

O discernimento e peso da nossa consciência. 

Abrem portas aos nossos propósitos e objectivos ,

Interagem no núcleo dos nossos sentidos,

Acompanham o nosso singular crescimento,

Compadecem-se do nosso verdadeiro e puro sentimento.

Carregam uma bagagem de sabedoria,

Que nos ofertam dia à dia.

Encorajam a nossa boa atitude,

Inspirando a  uma conduta infinita,

Que  leva à plenitude,

De qualquer existência aflita.

Alguns anjos sem asas,

Habitam nas nossas casas.

Reconhecemos facilmente,

Pela forma inteligente,

De estar e de agir.

Têm facilidade em sorrir,

Exprimir e sentir.

Não se associam à confusão,

E têm sempre justificação,

Para o pior que possa surgir.

Reagem sempre com amor,

São confidentes na dor,

Apresentam a Fé como salvação,

Transpiram e respiram uma imensa  gratidão.

Crónica, por Sandra Fé Fernandes