A empresa Águias do Ribatejo está a abordar o Ciclo Urbano da Água nas escolas dos sete municípios que integram a empresa intermunicipal. Esta quarta-feira, 29 de maio, a AR esteve na EB 2/3 Manuel Figueiredo em Torres Novas.
Pedro Mourão, técnico responsável pelos sistemas de abastecimento e saneamento em Torres Novas, explicou o caminho da água desde a captação, a mais de 150 metros de profundidade em alguns locais, até às torneiras que abastecem mais de 30 mil pessoas no concelho de Torres Novas.
A AR é também responsável pela recolha, encaminhamento e tratamento das águas residuais, vulgo “esgoto”, que são devolvidas ao ciclo urbano da água após tratamento e certificação da qualidade do tratamento.
O técnico alertou para os cuidados a ter com o uso da sanita onde só cabe o papel higiénico e a água. Apesar da sensibilização continuam a aparecer nas obras de entrada das ETAR: toalhetes, cabelos, cotonetes, panos, lâminas descartáveis e outros resíduos que devem ser colocados no caixote e encaminhados para o contentor de
Resíduos Sólidos Urbanos.
“A sanita não é o caixote do lixo. A falta de cuidado gera entupimentos em casa e nas escolas. E podem causar problemas graves na ETAR, com avarias e danos nos equipamentos” alertou Pedro Mourão.
A AR tem em funcionamento mais de meia centena de ETAR nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos e Torres Novas. Os equipamentos recebem habitualmente visitas de alunos, professores e
investigadores da área do ambiente ao abrigo da responsabilidade social e ambiental da AR que incentiva o acesso ao conhecimento através da investigação.
Francisco Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da AR realça a importância das escolas como meio para chegar às comunidades e às famílias: “As ações da AR nas escolas, universidades seniores e espaços públicos ajudam a levar a mensagem de sensibilização junto dos clientes e consumidores e aproximam a marca AR do seu público”, adianta o administrador que é também presidente da Câmara Municipal de Coruche.
Francisco Oliveira explica que “a rede de saneamento da AR tem 1200 km, sendo uma parte significativa de rede nova que substituiu a existente em alguns casos há mais de 30 anos”.
A AR investiu mais de 160 ME em obras nos sistemas de abastecimento e saneamento desde que entrou em funcionamento há 15 anos.