No passado dia 16 foi noticia que a GNR de Almeirim fez a primeira detenção no distrito por desobediência ao isolamento por ser portador de Covid-19, após uma denúncia anónima.
Ora o visado neste caso, diz a O ALMEIRINENSE que tudo não passou de um equivoco e explica que:
“No dia 14 de abril, recebi chamada do hospital distrital de Santarém a informar que a minha filha de 02 anos, tinha acusado positivo ao teste Covid. Nesse mesmo dia contactei varias clinicas a pedir para se deslocarem a residência da tapada, onde se encontrava a minha filha e mulher, para fazer teste à minha mulher, em virtude da minha companheira não ter feito o teste anteriormente por não ter sintomas.Fui informado que não existia ninguém para ir fazer o teste ao domicilio e para a minha mulher ir fazer o teste a clinica e alguém teria de ficar com a minha filha. Como a mesma tinha acusado Covid positivo, falei com a delegada de saúde e desloquei-me para a minha residência principal na Tapada. No dia 15 de abril, eu falei novamente coma delegada de Saúde, que me perguntou qual era a morada que me encontrava actualmente, para actualizar a mesma na base dados. Nesse mesmo dia, depois de já ter actualizado a morada com a delegada de saúde, pelas 19h30 a GNR deslocou-se a minha residência para me questionar sobre uma denúncia anónima para o posto da GNR, sobre uma festa que eu teria realizado no Domingo de Páscoa, com cerca de 15 pessoas, e que não me encontrava na morada dada para cumprir isolamento. Tendo informado eu, os militares da GNR que essa denúncia era falsa e que a minha filha encontrava-se gravemente doente, já antes desse domingo e eu não encontrava bem de saúde. Por isso era impossível ter estado com alguém nesse dia. Sendo que até foram os meus pais, que nem me vieram deixar o almoço junto do portão de casa, por eu me encontrar em isolamento e com dificuldades físicas para poder cozinhar.Informei ainda a GNR que a minha morada, não se encontrava actualizada na base dados, mas tinha sido reportado a delegada de saúde, tendo recebido um email nesse instantes, por volta das 20h41, com actualização da morada, quando me encontrava com os militares.”
O jovem está agora na Tapada com a companheira, que não está infectada, e com a filha de dois anos. Os três estão em casa e as compras de supermercado e de farmácia são feitas por familiares que as deixam junto ao portão.