Início de um novo ano, onde a esperança de um retorno à “normalidade”,
se dissipa ou pelo menos, nestes primeiros dias, apesar de anúncios de
vacinação em grande escala, os dados nada de bom mostram.
Mas pelo meio desta pandemia (se não fosse a pandemia seria outra coisa), as acções de compadrio, amizade, ligações familiares, etc., sobrepõem-se a qualquer outro, pois continuamos a assistir a mais do mesmo. Vemos os detentores de cargos ministeriais a “sacudirem a água do capote”, levando os subordinados a demitirem-se, assumindo assim uma culpa alheia.
São casos demais, na minha opinião, que se têm repetido inúmeras vezes,
saindo sempre prejudicado o contribuinte, pois irá sempre mexer com os
dinheiros públicos. Nunca é demais relembrar que, o “dinheiro” do Estado
não existe sem o contribuinte, logo este nada tem.
No entanto, assistimos a tantos “desgovernantes” nas esferas nacionais e
locais, sejam através de cargos de eleição pública, seja por indicação ou gestão de empresa Intermunicipais, a delapidar Património, recursos dos vários tipos, e acima de tudo a comprometer o futuro. Nos dias que correm, toda e qualquer informação que obtemos deverá, dentro do possível, verificar-se a veracidade da mesma, pois a concordância desta por vários meios de comunicação social, não quer dizer que seja verdadeira. Isso pode
“apenas” querer dizer que existe um objetivo por detrás dessa informação.
Tempos difíceis iremos passar, mas se não respeitarmos a liberdade do próximo, não poderemos querer que respeitem a nossa.
João Vinagre
CDS Almeirim
Artigo de opinião publicado na edição impressa de 15 de janeiro de 2021